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Aceita uma xícara de café?

31/07/2012

Fundamental no dia a dia das pessoas é a bebida mais consumida e apreciada do mundo. Orgulho nacional, o café produzido no Brasil é historicamente considerado especial. “O café é parte fundamental da história e desenvolvimento do Brasil. Além disso, nós brasileiros temos orgulho de produzir um café considerado um dos melhores do mundo” Quem afirma é Felipe Barretto Croce, que além de fazendeiro, se autodefine como “produtor, torrador, provador, barista, sonhador e amante do café”. Um americano, verdadeiramente apaixonado, que vive no Brasil desde os três anos de idade.

Com um mercado extremamente competitivo e oscilante, continua firme e forte como produto de necessidade básica. “O preço do café vem oscilando nos últimos três anos, o que está deixando o produtor extremamente confuso e indeciso sobre quando vender e por quanto. Mesmo assim, o consumo mundial e doméstico vem crescendo continuamente e o Brasil é o país mais bem posicionado para abastecer essa demanda. Enquanto o Brasil se destaca pela sua produção em grande escala, vem desenvolvendo, ao mesmo tempo, um outro trabalho liderado por pequenos produtores em regiões de montanhas produtoras de café de alta qualidade, que estão se apresentando muito bem em qualquer mesa do mundo”, aponta Felipe, o provador.

Perdendo apenas para o petróleo, o café é a segunda mercadoria mais negociada no mundo. “Mas tem uma boa chance de passar para primeiro lugar com a velocidade de crescimento da bebida na Ásia e nas Américas e com o foco no aperfeiçoamento do café”, acrescenta Felipe, o sonhador.

A indústria cafeeira se desenvolveu ao longo dos séculos, mas existe um divisor de águas do mundo do café. “Os Italianos criaram o espresso depois da segunda guerra mundial. Essa nova forma de consumir a bebida migrou para Londres e depois para os Estados Unidos, principalmente com a expansão da marca Starbucks. Com isso, as pessoas começaram a tomar mais café fora de casa e a pagar um pouco mais pela bebida. Isso gerou capital para investir em todos os setores da indústria”, explica Felipe, o barista.

Mesmo com a mudança de hábitos imposta pela tecnologia, o café continua diariamente na mesa das pessoas, seja coado, seja passado à máquina. O poder de unir as pessoas para um bate-papo no bar da esquina, na cafeteria da moda ou na mesa posta para o café, continua vivo e sem a menor possibilidade de se extinguir. “O hábito de pôr a mesa acho que vem da nossa cultura de ser um povo quente e hospitaleiro. No interior, uma das frases que mais adoro é quando estou entrando no carro para ir embora e os produtores de café falam para mim: “Tá cedo, não quer ficar mais?”, comenta Felipe, o produtor.

Cor, aroma e sabor – pura inspiração. Quem resiste a aquele cheirinho de café recém-passado? O café está atrelado ao lado emocional do cérebro. É uma experiência extrassensorial. Une os sentidos e provoca a sinestesia, levando a uma memória afetiva.

Com benefícios para o corpo e a alma, é presença certa no dia a dia, sendo sempre o pretexto perfeito para unir pessoas. “Um bom café não é coincidência. É importante ter uma colheita seletiva, secagem lenta, armazenamento correto, torra branda, carinho, amor e sorriso nos lábios. O café energiza, estimula a mente e o corpo, tem muitos antioxidantes, diminui o colesterol e aproxima as pessoas – e essa é a melhor colheita da vida,” finaliza Felipe, o amante do café.

Acompanhe a seleção da Revista Showtime ABUP de produtos para café:

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